No SBC 2024, Dr. Pedro Barros, médico cardiologista, Senior Trialist do BCRI, Coordenador da Pós-graduação em Pesquisa Clínica da Med.IQ Academy e o Dr. Remo Furtado, Diretor de Pesquisa do BCRI e Coordenador da Pós-graduação em Pesquisa Clínica da Med.IQ Academy, discutiram como a IA pode prever riscos cardiovasculares. Para mais detalhes, acesse o link e confira o conteúdo completo!
Neste vídeo o Dr. Pedro comenta o papel da IA na avaliação do risco cardiovascular, destacando que os modelos de IA possibilitam uma análise abrangente, integrando dados que geralmente não são considerados relevantes, mas que podem aumentar a precisão na identificação de riscos das doenças cardiovasculares. Contudo, também foram enfatizadas as preocupações éticas e sociais associadas a essa inovação, como a possibilidade de utilização discriminatória das informações por operadoras de saúde ou empregadores.
Outro ponto relevante foi o estudo RAPIDxAI, que avaliou o uso da inteligência artificial no manejo de pacientes com suspeita de infarto. Nesse estudo, dados como histórico clínico, exame físico, troponina e eletrocardiograma foram processados por um algoritmo para determinar a condição do paciente e orientar a conduta médica. Embora o uso da IA não tenha demonstrado uma redução significativa nos desfechos cardiovasculares em seis meses, o Dr. Remo destaca que a IA aprimorou a prescrição de medicamentos preventivos, como estatinas, inibidores de ADP e antagonistas de mineralocorticoide.
Além disso, Dr. Remo sugere que, no futuro, a inteligência artificial possa ser utilizada de forma eficiente na triagem de pacientes em pronto-socorro, uma vez que o algoritmo demonstrou ser eficaz na identificação de pacientes de baixo risco para infarto. Dr. Remo e Dr. Pedro ressaltam que este é o somete o começo, pois essas ferramentas ainda precisam refinadas, aplicadas e replicadas em populações maiores para garantir sua eficácia e segurança em larga escala.