Novidades do novo Guideline de Doença Arterial Periférica e Doenças da Aorta para quem trabalha em emergência: como classificar o paciente com dissecção aguda de aorta?

Diretamente de Londres, no ESC 2024, o Dr. Pedro Barros, cardiologista, Senior Trialist do BCRI, Diretor de Ensino e Coordenador da Pós-graduação em Pesquisa Clínica da Med.IQ Academy, comenta sobre a recente unificação das Diretrizes de Doença Arterial Periférica e Doenças da Aorta. Dr. Pedro destaca as principais novidades relevantes para os profissionais que atuam na área de emergência. Para mais detalhes, acesse o link e confira o conteúdo completo!

Neste primeiro dia de evento foram apresentadas quatro diretrizes, incluindo uma que unifica a abordagem para doenças arteriais periféricas e da aorta. A unificação das diretrizes é justificada pelo fato de essas doenças representarem um espectro de manifestações da doença arterial. Além disso, elas compartilham um raciocínio comum quando se trata das indicações tanto medicamentosas quanto cirúrgicas. 

Os destaques dessa atualização são voltados para a área de emergência, com ênfase na dor torácica, dissecção aguda de aorta, e no uso de scores de probabilidade diagnóstica. Esses scores orientam o tipo de avaliação a ser realizada, incluindo exames de imagem, dosagem de dímero-D, e o uso do POCUS (ultrassom portátil à beira do leito). Uma vez diagnosticada a dissecção de aorta, três perguntas cruciais devem ser respondidas: (1) Qual o tipo de dissecção? (2) Onde está o ponto de entrada? (3) Existe má perfusão? 

Mais detalhes dessa diretriz serão abordados no Guidelines Academy, um curso voltado para a integração das diretrizes europeias, brasileiras e americanas, oferecendo uma visão abrangente e prática para cardiologistas e clínicos gerais.